Em se tratando de modernização do ensino, o Exército Brasileiro passou por uma profunda modernização em meados dos anos 90 do século passado.
Apoiados pelas novas tendências que predominavam na época e também pelo emprego em conjunto com novos recursos tecnológicos, os Estabelecimentos de Ensino do Exército foram rapidamente adaptados às novas conjunturas, entretanto, muitos docentes ou instrutores não tiveram uma prévia preparação para isso.
Foi assim que a nova ordem era utilizar os projetores multimídia em substituição às velhas transparências e também empregar maciçamente os "trabalhos ou estudos em grupo", muitas vezes sem que houvesse a real necessidade da utilização destes meios ou destas técnicas de ensino. Via-se então, instruendos em aulas puramente técnicas, mas divididos em grupos porque essa era a nova "concepção" de aprendizado.
O tempo passou e a Instituição reconheceu que não bastava apenas isso para que, efetivamente, o Exército Brasileiro tivesse sua modernização processada e, fruto do real entendimento, tanto por parte de docentes quanto dos diretores dos estabelecimentos de ensino evoluímos e, hoje, possuímos o reconhecimento como algumas das melhores escolas do sistema de ensino brasileiro.
Agora, vivemos uma transição para a implementação do "Ensino por Competências". Uma visão empreendedora, moderna e que até desponta como pioneira na área, entretanto, temos apenas que tomar alguns cuidados que não foram observados no passado. Temos que compreender que toda mudança exige um conhecimento das bases que o fundamentam para que ocorra de fato um crescimento do processo de ensino.
Acreditar que toda competência pode ser assimilada resolvendo-se "SITUAÇÕES-PROBLEMAS" e tão somente isso, parece nos reportar ao tempo em que "para se ter um ensino moderno tinha que se estudar em grupos e pronto"!
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